Matéria do Valor Econômico com Benôit-Etienne Domenget, CEO da Sommet Education, que engloba as escolas suíças de hospitalidade Glion e Les Roches.
Abaixo foto do Benôit palestrando na última HSMAI Strategy Conference 2017, que aconteceu no Pullman Vila Olímpia, dia 08 de Novembro.
Seus insights:
- ‘Com tantas informações disponíveis nas redes sociais e na web, hoje é possível antecipar, em detalhes, a experiência de se hospedar ou comer em um hotel ou restaurante de luxo, em qualquer parte do mundo”
- “Está mais fácil também ter acesso à opinião e à avaliação de outros clientes. Essa transparência, aliada a novos modelos de negócios como o do Airbnb, cria desafios inusitados para os profissionais que pretendem atuar na área de hospitalidade.”
- “Cada vez mais, se quiserem bater a concorrência, os hotéis vão ter que surpreender os clientes proporcionando uma experiência, no mínimo, inesquecível.”
- “Recriar o elemento surpresa é extremamente difícil e exige algumas competências dos profissionais que antes não eram tão valorizadas”.
- “A revolução digital criou um novo ambiente para esse mercado. A chegada nos anos 50 das grandes cadeias de hotéis cinco estrelas americanas, como Hilton e Sheraton, criaram um sistema de reservas único e colocaram a qualidade do produto acima dos serviços”.
- “Agora, os viajantes esperam muito mais do que conforto. A expectativa é por um serviço diferenciado e uma experiência exclusiva.”
- “Os turistas querem conhecer a cultura local, interagir com o ambiente e se conectar com as pessoas do lugar.”
- “O turismo internacional nunca parou de crescer, o que está diferente é a forma como ele acontece hoje. A expectativa é que esse setor movimente US$ 1,8 trilhões no mundo até 2030”.
- “A maneira de treinar futuros administradores na área de hospitalidade também mudou. Disciplinas como estratégia para marketing digital entraram para o currículo das universidades.”
- “A criatividade é essencial para quem quer conquistar o hóspede de luxo.”
- “A América Latina, assim como o Oriente Médio e o Sudeste Asiático são os lugares onde o setor de hospitalidade tem mais espaço para crescer mais nos próximos anos. O Brasil, por exemplo, tem meio milhão de quartos disponíveis para 200 milhões de habitantes. Isso ainda é muito pouco se comparado com outros países”.
- “Como a classe média no Brasil tende a aumentar no país, passado esse período de crise econômica, será preciso ampliar a oferta de hotéis e não ter apenas os dedicados a públicos internacionais. Uma rede como a Ibis, voltada para o turista doméstico, já tem mais de 18 mil quartos disponíveis no país. Esse é o futuro da hospitalidade aqui”.
- “Outra tendência que ele observa é o crescimento dos hotéis de lazer, afastados das grandes cidades. É um conceito diferente dos resorts internacionais.”
Encante-se com o campus da Glion University na Suiça:
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