- Lost Generation – Geração de 1914 na Europa. Participaram da 1ª Guerra Mundial.
- Interbellum Generation – Nascidos no final do século XIX e adultos nos anos 20.
- Greatest Generation – Nascidos entre 1910 e meados de 1920, durante a Grande Depressão. Participaram da 2ª Guerra Mundial.
- Silent Generation (Matures) – Geração que sofreu grande impacto em função do cenário mundial. Foram reconhecidas como as crianças da Grande Depressão e seus pais participaram da guerra.
- Baby Boomers – Nascidos entre 1946 e 1960, durante a 2ª Guerra. Tornaram-se adolescentes vivenciando a “contracultura” dos anos 60 e formaram-se adultos levantando a bandeira da igualdade dos sexos e raças.
- X Generation (Gen X)– Nascidos entre 1961 e 1981.
- Primeira geração com total acesso à televisão durante sua formação.
- No Brasil, vivenciaram a queda da ditadura, a abertura do mercado e o término da censura.
- Mulheres entraram definitivamente no mercado de trabalho, competindo de igual para igual com os homens.
- Além disso, os altos índices de divórcio contribuíram para interiorizar nessa geração a sensação de que, a qualquer momento, poderiam perder as principais instituições de suas vidas, como casamento e trabalho. Como resultado, a auto-suficiência (e até um pouco de individualismo) tornou-se um valor importante. Não é raro ver “Xs” pensando em vários planos para sua vida. Afinal, se algo der errado, eles terão uma saída.
- Não acreditam tanto em instituições, preservam amigos (muitas vezes, mais importantes que suas famílias) e se esforçam ao máximo para serem bons pais (em alguns casos, mimam demais).
- Pragmáticos e práticos, mas inseguros por desconfiarem constantemente da segurança no futuro.
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- Comunicam-se instantaneamente (através da evolução da tecnologia). Passam, pelo menos, 3,5 horas por dia online.
- Precisam expressar-se.
- Mais tolerantes culturalmente (cada vez menos preconceituosos).
- Mais liberais. A diversidade é celebrada!
- Saem mais tarde da casa dos pais (tempo de estudo é maior) e, consequentemente, passam mais tarde para a fase adulta.
- Acostumados com muita acessibilidade a tudo (através da internet) e de graça. Por isso, mais conservadores para gastar seu dinheiro.
- Querem um trabalho que se adapte a sua vida e não o contrário. (Conflitos com os chefes “X” têm preocupado algumas grandes corporações).
- Têm um senso de imediatismo muito aguçado (também trazido pela internet). O que, por muitos colegas mais velhos, é confundido com impaciência.
- Com a criança cada vez mais valorizada na família (já que os pais se separaram e tentam compensar os filhos de todas as formas), eles crescem mais otimistas, focados nos seus objetivos e centrados em suas famílias. Muitos participam ativamente das decisões de compras da família.
- Z Generation (Digital Natives ou iGen) – Nascidos a partir de 2000
Esses mercados querem experiências em que possam aproveitar a vida ao máximo. Lembre-se que o avanço da medicina fez com que a expectativa de vida aumente. De acordo com o IBGE a expectativa de vida do brasileiro nos anos 80 era de 67,2 anos. Em 2020, será 76,1 e, em 2050, a média aumentará para 81,3.
Não esqueça também da família. Essas gerações têm uma ligação forte com seus pais, filhos e netos. Nessa linha, a Disney é outro exemplo de marketing multi-geracional muito bem feito. Sua comunicação atinge da criança ao avô. Reveja algumas (boas) propagandas de resorts. Elas seguem essa estratégia.
Marketing para os “Xs” e os “Ys”
Lembre-se que para cada coisa ruim que acontece com o cliente, você deverá fazer seis outras para tentar fazê-lo esquecer.
O espanhol Antoine Grillon, Gerente de Mídias Sociais de um site hoteleiro de luxo, comentou “online” como ainda existem conceitos errados sobre (sua) geração Y. “Eu tenho inúmeros exemplos de oportunidades perdidas pela indústria hoteleira. Somente para citar uma: internet grátis nos apartamentos…”
- Acesso gratuito de wireless.
- Excelente iluminação para leitura.
- DVD Player.
- Business centers e fitness centers que funcionem 24 horas.
- Café da manhã saudável.
- Espaço confortável para trabalhar e descansar (geralmente eles trabalham mais e melhor nas viagens do que em seus escritórios).
- Duchas com muita pressão na água.
- Máquina de café, minibar e (se possível) microondas no apartamento.
- Área social com um bar ou lobby de estilo.
- Amenities luxuosos nos banheiros.
- Lençóis e travesseiros de primeira linha.
- Rádios despertadores.
- Concierge que agregue valor ao seu dinheiro (e tempo) investido.
Se focarmos mais na geração Y, é possível citar ainda algumas especificidades no comportamento de consumo. Eles são os menos leais a marcas de hotéis, os mais emocionais e os menos satisfeitos.
- “Eu me senti elegante. O hotel era lindo e eu me senti passando a noite na casa de alguém muito rico. Tinham muitos amenities e o staff era muito rápido para atender.”
- “Eu me senti extravagante, pois a suíte era imensa e muito bem decorada.”
- “A CAMA ERA SENSACIONAL!!!!!!!!!!!!!!! Eu não queria me levantar pela manhã.”
- “Eles foram ótimos e sempre tinha alguém para me cumprimentar quando eu entrava pela porta. É relaxante sentir-se bem-vindo!”
- “Não me senti bem-vindo. Eu sou jovem, mas pago minhas contas e mereço ser tratado com cortesia e respeito. Eu não recomendo esse hotel. Além disso, a homepage deles faz parecer que o hotel é na beira da praia.”