Inaugurado em 1923, este impressionante prédio com sua linda fachada é o hotel de luxo mais tradicional do Rio. Desde sua inauguração, o hotel só teve dois proprietários, a família Guinle do Rio de Janeiro; e a partir de 1989, a Orient-Express Hotels, Trains & Cruises.
Já hospedou celebridades como a cantora Carmen Miranda, a princesa Diana e o cineasta Orson Welles.
A história do Copacabana Palace é pontuada de glória e de problemas. Quando a Orient-Express comprou o hotel, há cerca de 16 anos, a situação era de penúria completa. A tradicional família Guinle, antiga proprietária, havia perdido a saúde financeira e a capacidade de fazer novos investimentos no complexo do Copa. O prédio sofria panes constantes na rede elétrica e os elevadores quebravam com tanta facilidade que o mais surpreendente era quando estavam em funcionamento. Talheres faltavam em todos os faqueiros e as janelas que quebravam eram substituídas por esquadrias de alumínio, que desfiguravam a imponente fachada do edifício. A diária média cobrada foi minguando a ponto de chegar à casa dos 60 dólares.
Após reformas, mudanças de gestão e treinamentos, hoje os hóspedes podem optar entre dez tipos de travesseiros (pluma de ganso, ortopédico e outros), os lençóis são de algodão egípcio e as toalhas da piscina — uma das mais imponentes do mundo — levam uma borrifada de lavanda para refrescar e perfumar os banhistas. Nas 27 suítes do 5º e do 6º andar, as mais caras do complexo, cinco mordomos se revezam dia e noite para atender aos pedidos dos hóspedes. A lista de atribuições inclui fazer (ou desfazer) as malas dos clientes. Tudo isso ajudou a elevar a diária média do Copa a 500 dólares. Para passar o Ano Novo na varanda do Hotel, brindando com champanhe francês e degustando um cardápio de iguarias sofisticadas, cada hóspede paga no mínimo 12 000 dólares.
Não que seja meu hotel preferido no Brasil ou que realmente ache seu produto/serviços impecáveis. Mas devo admitir: em termos de tradição, ninguém bate o Copa!!!!