1) AUTENTICIDADE é a palavra de ordem do mercado de luxo atualmente. Uma atmosfera autêntica permite criar desejo no consumidor.
2) LUXO NA INTERNET- As empresas de Luxo ainda estão distantes da internet, mas devem se aproximar, pois suas marcas são comentadas lá. É preciso uma aproximação, mas sempre monitorando as mídias sociais, comunicando-se da melhor maneira, participando, dialogando e experimentando novos formatos. Devem evitar controlar, bloquear e ignorar as opiniões das pessoas e, mais ainda, focar em oferecer experiência da marca on-line assim como o fazem off-line.
3) SUSTENTABILIDADE – Luxo é consciência e detalhe
4) HOTELARIA: Resort Ponta dos Ganchos foi exemplo. Experiência única é seu diferencial. Prova disso é sua ocupação de 64% contra 51% do setor e diária média de R$ 2.200,00.
5) GIGANTISMO – Antes tinham pequenas lojas, hoje são cada vez maiores e é preciso questionar se esse gigantismo todo não vai dar no que deu o Titanic.
6) METALUXO – a marca vira uma assinatura e os produtores artesãos. Ao invés de focar na história, devem olhar para a cultura.
Para isso, as marcas precisam ter em seu DNA seis cromossomas: Foco, Qualidade, Longevidade, Controle, Ser única, Descoberta.
7) LUXO É… – Nem a customização pode mais ser considerada Luxo, mas sim o sob medida. É o Luxo máximo porque se cria uma relação emocional com o consumidor. Mas, para fazer isso, é preciso compreender o comprador, algo que hoje quase nenhuma empresa pratica. Luxo é ter tempo para ouvir o cliente porque isso foi esquecido. É preciso saber onde está o limite de seus sonhos.
8) NOVO CENÁRIO
Estamos diante de uma mudança de cenário profundo. É preciso deletar o conhecimento que o mercado tinha para poder se reinventar. Não basta ter o melhor produto ou serviço, é preciso ir além, pois surgiram novos desejos.
Estamos na Era da busca pelo raro, pelo único. Um produto precisa tocar o consumidor. Precisa emocionar. A atividade do Luxo veio se profissionalizando no mesmo momento em que o consumidor emergia com novos hábitos. A nova Era demanda a capacidade de despertar sensações nas pessoas. É a Era das experiências. Os produtos suprem necessidade, a experiência supre o desejo. A gestão do luxo é transformar o ordinário em extraordinário.
Cada vez mais empresas procuram aprender com o DNA do Luxo. O Luxo virou POP. Houve uma democratização e é claro que há um excesso, mas o mercado é soberano e em breve veremos o que é realmente relevante, principalmente neste momento de crise. Todos podem aprender com a atividade do luxo.
9) LUXO EM NÚMEROS
Enquanto o mercado de Luxo no Brasil vai crescer 8% em 2009, segundo pesquisa da GfK em parceria com a MCF Consultoria, o segmento amargará uma queda de 10% no mundo neste ano, aponta o estudo da Bain &Co. A consultoria analisou 220 marcas, sendo apenas uma brasileira: H.Stern.
10) UM POUCO DE HISTÓRIA
* Década de 1970. O Luxo era reservado aos ricos. Os objetos tinham valores patrimoniais. A produção e o consumo eram locais. Era um modo de consumo discreto. Muito focado na Europa.
11) FILOSOFANDO…
Quantas empresas caíram porque não conseguiram entregar o que prometiam? Há uma diferença entre o que você diz e o que você é. E a comunicação é um exercício de identidade. O mundo não deixa mais comunicar o que não representa a empresa. As marcas têm que ter uma proposta verdadeira da realidade.
va reduz o investimento para colocar um novo produto no mercado.
O mundo está muito incerto. Por isso uma marca consistente é importante. Entretanto, o comentário que achei mais pertinente foi: “O Luxo perdeu o significado.”