Esqueça as viagens de ônibus passando por 20 cidades em 10 dias. Os chineses atuais, ou pelo menos um terço deles, estão organizando melhor suas viagens, gastando mais e ficando mais tempo em cada lugar.
Quase um em cada dez turistas internacionais em todo o mundo é agora chinês, com 50% de viagens à lazer. E não é só volume, pois os chineses movimentaram uma fortuna em 2013 (U$ 129 Bilhões), deixando os americanos bem para trás (U$ 86 Bilhões). Lembra que nos surpreendemos com os U$ 25,34 bilhões dos brasileiros ano passaram?
Isso se deve ao seu desejo de comprar. 80% deles entendem que compras são fundamentais em viagens, em comparação a 56% dos turistas do Oriente Médio e 48% dos Russos. E vão além, pois a quantia que os chineses devem gastar com produtos de luxo no exterior ultrapassa as compras de todos os outros países juntos.
E tudo isso está acontecendo com somente 5% dos chineses com passaporte. Imaginou o potencial?
Até 2020, a previsão é que as viagens dos chineses dobrem de tamanho.
Grandes destinos turísticos está de olho nessa demanda e tomando algumas atitudes. A primeira será facilitar a entrada. Em 2013, os chineses podiam entrar sem visto em 44 países, enquanto cidadãos de Taiwan em 130, e americanos e britânicos em 170. Os Estados Unidos já está entrevistando chineses online e entregando vistos nas agências bancárias, acabando com a obrigação de passar por uma embaixada. A decisão com foi base em números: aumento de 22% de chineses nos EUA em 2013 e 45% nas Maldivas, que não exige visto e é adorada pelos noivos em lua de mel.
O próximo passo será adequar linguagem, produtos e serviços para o público chinês. Como agradá-los?
* Produtos “vip”, autênticos e “edição limitada”
* Menu com fotos
* Congee no café da manhã (um tipo de mingau chinês)
* Destinos com céu azul e ar limpo.
Quase metade da população chinesa está online e pretendendo viajar com seu itinerário digital.
Fonte: The Economist
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