15 de dezembro de 2010
VoltarO Futuro da Gestao e Liderança por Gary Hamel
Por pura falta de tempo, ainda estou postando assuntos de algumas palestras interessantes que assisti na HSM ExpoMagamenent este ano.
Segue mais esse que fala sobre a “Gestão 2.0” de acordo com o genial Gary Hamel. E ele começa falando: “O conhecimento está virando commodity, pois se dissipa muito rápido. Está ficando cada vez mais difícil se diferenciar. É preciso criar mais conhecimento o mais rápido possível.”
E ele faz o link do conhecimento com inovação como a chave das empresas bem sucedidas do futuro. O ambiente das corporativo deveré, necessariamente, ser convidativo à INOVAÇÃO.
Entre as teorias que defende nessa “novo” modelo de gestão estão:
- Adoção imediata de Redes Sociais dentro das empresas. É preciso liberar o fluxo contínuo de troca de idéias dentro das empresas fazendo com que as pessoas sintam-se a vontade para expor suas idéias e opiniões sem restrições e preconceitos.
- Capacitar a gerência Média no sentido de facilitar a inovação. Eles tem que entender que seus funcionários estão mais próximos dos clientes e de vem ser fontes para a inovação.
- Transformar o erro em um instrumento pedagógico. Para inovar é preciso experimentar. Para experimentar temos que estar preparados para errar e aprender com o erro. Lembre-se, inovar é assumir riscos;
- Estimular a quebra de paradigmas. Capacitar seus funcionários no sentido de desenvolverem espírito crítico que desafie verdades absolutas. Inovar é desafiar o que é padrão;
- Liderança como exemplo. O líder deve servir de exemplo para a organização, comunicando a importância da inovação diretamente a todos os gestores e comemorar os esforços inovadores, incluindo aqueles que falaram, mas que foram tentativas corajosas. O líder não deve dizer as pessoas o que fazer, mas constantemente desafiá-las a identificar os desafios e obstáculos, investigar a sua origem, desenvolver e testar soluções, o tempo todo;
- Dê voz aos inconformados. A maioria dos sistemas de gestão dá uma parcela desproporcional da influência sobre políticas e estratégias a um pequeno número de altos executivos. A solução é criar sistemas de gestão que transfiram poder para aqueles cujo capital emocional está investido basicamente no futuro;
Vejam palavras usadas por CEOs que NÃO movem pessoas (e são as mais usadas):
Mas o que realmente faz a diferença em uma empresa?
Temos que destruir o conceito do CEO. Funcionários 1º, clientes em 2º.
E ele encerra a palestra alertando que precisamos parar de achar que um bom profissional é aquele que faz o que o chefe manda fazer. Se você for bom mesmo, saberá falar não de vez em quando.
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Gostou das idéias do Hamel e quer se aprofundar?
Veja a sugestão de alguns livros:
* O Futuro da Administração
* Competindo pelo Futuro
* A Vantagem das Alianças