Também publicado na HSM. Leia AQUI.
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As grandes marcas de luxo sabem que as pessoas estão comprando outra coisa. Um exemplo simples, mas bem conhecido e que ilustra este assunto é o filme “Uma Linda Mulher”. Lembram quando a Julia Roberts volta à loja de grife na Rodeo Boulevard com o cartão de crédito ilimitado do Richard Gere? Ela não estava comprando roupas, mas sim a aceitação das pessoas do “mundo” dele. Ela tinha “necessidade” de ser aceita naquele grupo. Nesse caso, não era somente um desejo (o prazer descompromissado), mas ela estava gastando em algo muito maior e isso não tem preço. Vendo por esse ângulo, não existe “nada” caro no mundo. Tudo depende do desejo e/ou da necessidade de quem compra.